A chamada “Primavera Árabe” é mais uma da mídia que não sabe lidar com o novo sem rotular de velho. O que sopra no Norte da África rebate em Porto Alegre. Vivemos o “Verão das Bicicletas”. Algo que lembra a arte do encarte do CD Cena Beatnik, do Nei Lisboa, só pra ficar no clima.
Até parece que uma globalização do bem está no ar. A resistência democrática com equilíbrio, leveza e velocidade, princípios dominados por qualquer ciclista.
Em tempos de intolerância e tiranias em declínio, via as redes sociais que mobilizam multidões, há uma espécie de renascimento da esperança.
Mais bicicletas, menos automóveis. Algo além do que uma equação, a eco-soulução ao alcance de muitos.
Do pé na bunda em Mubarak às pedaladas cidadãs, parece que o ano de 2011, em meio a tantas tragédias ambientais, busca uma reação. Afinal, como o Brasil começa a funcionar só depois do Carnaval, há uma revolução até no calendário das iniciativas.
1 comentários:
Zé...
Matou a pau...obrigada, admiro esta forma de escrever, leve, sensível porem consciente...sem ser ecochato... grácias.
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