O riolago Guayhba
Nada exige para sua contemplação
apenas a cumplicidade do silêncio
tanto faz numa tarde cinza de agosto
ou numa exposição ao sol de abril
ele chega de mansinho
assim como veio já não está mais
extensão quase sem fim,
sua água é seu chão
sua pele é líquida
esse é um riolago, um altar
plano, profundo, profanado.
Porto Alegre, novembro de 2010.
1 comentários:
bem legal o blog, zé.
abraço e parabéns
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